Em 4 de dezembro de 1974, o voo 75 da Luso International Airlines decolou do Aeroporto Internacional de Nova York para Lisboa com 164 passageiros e tripulação a bordo. Poucas horas após a decolagem, algo deu terrivelmente errado. Os passageiros foram jogados para frente enquanto o avião balançava violentamente. Fumaça começou a se infiltrar na cabine de comando, e logo ficou claro que havia um problema grave.

Os pilotos perceberam que um dos motores do avião havia falhado e tentaram manter a estabilidade do Boeing 707 restante. Eles fizeram várias tentativas de entrar em contato com o controle de tráfego aéreo em Lisboa, mas não conseguiram receber uma resposta. O avião estava com pouco combustível e estava ficando claro que uma aterrissagem de emergência seria necessária.

À medida que o avião se aproximava do Aeroporto de Lisboa, os pilotos tentaram conseguir pousar normalmente, mas o avião caiu abruptamente em direção ao solo. Quando finalmente tocou o solo, o trem de pouso traseiro do avião se quebrou, levando o Boeing a sair da pista e colidir com os edifícios adjacentes.

A cena foi de caos e destruição. Os passageiros estavam assustados e feridos, e muitos apresentavam cortes e hemorragias. A tripulação lutou desesperadamente para ajudar os passageiros a sair do avião, apesar das chamas e do fumo que se alastravam.

Felizmente, muitos sobreviveram ao desastre e foram evacuados para hospitais em Lisboa. Entre os sobreviventes estavam várias celebridades, incluindo a cantora Lulu e o ator Jose Ferrer. A tragédia continuou a assombrar a Luso International Airlines e a indústria aérea em Portugal por anos.

Em investigações posteriores, foi concluído que a causa do acidente foi uma combinação de falha mecânica no motor e falhas de comunicação entre a tripulação e o controle de tráfego aéreo. Essas descobertas levaram a várias mudanças nos procedimentos de segurança da indústria aérea.

Apesar do trágico desfecho, a aterrissagem forçada de Aeroporto 75 serviu como um lembrete brutal dos riscos inerentes à aviação comercial. A coragem e o heroísmo da tripulação e dos passageiros na luta pela sobrevivência são um testemunho de sua determinação em momentos de crise.